sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Vereador cobra construção de terminal rodoviário em Granja

Durante a sessão da Câmara Municipal, na manhã da última quarta-feira, 27, o vereador Raimundo Félix (Sdd) cobrou a construção de um terminal rodoviário em Granja, no Litoral Oeste do Ceará. Segundo o parlamentar, as agências das empresas não contam com espaços adequados e as pessoas acabam ficando pelas calçadas, sob sol ou chuva, e sem ter onde esperar o transporte de forma decente. O problema já se arrasta há anos.
Para Raimundo Félix, que qualificou o fato como um desrespeito para com o ser humano, a prefeitura deveria promover melhorias na área do galpão da avenida Perimetral e instalar a rodoviária alí. A estrutura, erguida no centro da cidade e em frente a sede do Executivo municipal, para abrigar vendedores ambulantes, se encontra em situação de abandono há quase uma década.
Félix, que é do bloco de oposição, além de salientar a importância da construção do terminal, também pediu o apoio dos parlamentares da situação. O vereador deseja que seus colegas de Parlamento conversem com o prefeito Romeu Aldigueri e mostrem ao gestor a necessidade do equipamento na cidade.

Granja conta com os serviços do transporte coletivo de passageiros da Guanabara, Fretcar e Gontijo. Diariamente, ônibus dessas empresas fazem o embarque e desembarque de pessoas na cidade. Muitas delas vindo ou indo para Fortaleza ou municípios do Litoral Oeste, Região Norte e Serra da Ibiapaba.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Trabalho escravo: 70 resgates no CE em 2015

Os segmentos da construção civil e da plantação de coco entraram para as estatísticas do trabalho escravo no Ceará. Pela primeira vez, tais atividades aparecem nos relatórios do Grupo Especial de Fiscalização Móvel e pelo grupo de fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego/Ceará (SRTE/CE) – formado por auditores fiscais do Trabalho, procuradores do Trabalho, policiais rodoviários federais e agentes da Polícia Federal. Juntas, as duas atividades econômicas somaram 33 registros de resgate de trabalhadores que desempenhavam tarefas em condições degradantes, em 2015, nos municípios de Paraipaba e Ibiapina.
O balanço completo foi apresentado ontem, em coletiva de imprensa realizada na sede da SRTE-CE, no Centro de Fortaleza. Ao todo, as equipes resgataram 70 trabalhadores em condições análogas à escravidão. No ano anterior, foram 68. Apesar da proximidade do número de vítimas, o total de recursos pagos em indenizações quase dobrou. Saltou de R$ 111.800, em 2014, para R$ 271.350, no ano seguinte. A explicação para o aumento pode ter relação com o tempo de serviço e o valor dos salários dos trabalhadores resgatados. Ao todo, foram lavrados 90 autos de infração.
O Ceará ocupa hoje a 4ª posição no ranking nacional de trabalhadores resgatados. Os três estados recordistas em registros são: Minas Gerais (148), Maranhão (107) e Rio de Janeiro (73). “A ausência de denúncias sempre foi o principal gargalo no combate ao trabalho escravo. Por esta razão, em 2013 passamos a investir em inteligência estratégica para identificar e coibir os casos de exploração, no Ceará”, detalha o auditor fiscal do Trabalho Sérgio Carvalho.
Carnaúbas
A extração da palha da carnaúba também foi alvo de ações fiscais realizadas em 2015. Nos municípios de Groaíras e Granja, as equipes realizaram 37 resgates. “Entre as infrações mais comuns, estão a falta de equipamento de proteção individual e coletivo e até mesmo as condições mais básicas, como falta de água potável para os trabalhadores e de banheiros no local”, exemplifica o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Ceará (MPT-CE) Carlos Leonardo Holanda Silva.

Conta de luz pode ficar mais barata nos próximos meses

A conta de luz pode começar a ficar mais barata já nos primeiros meses deste ano, segundo afirmou ontem o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) José Jurhosa. De acordo com o diretor, as bandeiras tarifárias, encargo adicionado à conta de luz para custear as usinas térmicas, devem começar a serem reduzidas.

Hoje (26), serão apresentados os novos valores das bandeiras, mais baratos, além de ser criada uma quarta cor, a rosa, com encargo intermediário -entre a bandeira amarela e a vermelha. Atualmente, as bandeiras se dividem em três cores, verde -que não adiciona qualquer valor-, amarela - que adiciona R$ 2,5 a cada 100 kilowatts-hora consumidos-, e a vermelha - que adiciona R$ 4,5 a cada 100 kilowatts-hora consumidos.

Desde a implantação do sistema de bandeiras tarifárias, em janeiro de 2015, a cor da bandeira está vermelha, o que tem encarecido em 10% a conta de luz.

A expectativa é que as cores sejam reduzidas gradualmente - primeiro para a nova cor rosa, depois amarela e, por fim, verde.