terça-feira, 3 de setembro de 2013

Vacina contra catapora é oferecida pelo SUS

O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), passa a oferecer a partir deste mês de setembro, em toda a rede pública de saúde, a vacina varicela (catapora) incluída na tetra viral, que também protegerá contra sarampo, caxumba e rubéola.
A nova vacina vai compor o Calendário Nacional de Vacinação e será ofertadaexclusivamente para crianças de 15 meses de idade que já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral. Com a inclusão da vacina, o Ministério da Saúde estima uma redução de 80% das hospitalizações por varicela (catapora).
“Com apenas uma injeção o Brasil vai poder proteger suas crianças contra quatro tipos de doenças. Hoje, temos dados que mostram que quase nove mil pessoas são internadas por ano pela varicela e temos mais de 100 óbitos. Além disso, facilita o trabalho dos profissionais e traz economia, pois usa-se apenas uma agulha, uma seringa, um único local de conservação”, declarou o ministro Alexandre Padilha.
Calendário Nacional Vacinação
Com a tetra viral, o SUS passa a ofertar 25 vacinas, 13 delas já disponibilizadas no Calendário Nacional Vacinação. Foram investidos R$ 127,3 milhões para a compra de 4,5 milhões de doses por ano. A população deve se informar no posto de saúde mais próximo para saber se a vacina tetra viral já está disponível.
Isso porque alguns municípios ainda estão adequando a rotina à nova vacina, por causa da necessidade de capacitação dos profissionais para administração da dose ou pela dificuldade de distribuição para as salas de vacina em locais de difícil acesso. A previsão é que todas as 34 mil salas de vacinação distribuídas no Brasil estarão ofertando as doses até o final do mês.
A vacina tetra viral é segura – tem 97% de eficácia e raramente causa reações alérgicas. Não haverá campanha de vacinação, pois a vacina tetra viral será disponibilizada na rotina dos serviços públicos em substituição à segunda dose da vacina tríplice viral. A vacina evita complicações, casos graves com internação e possível óbito, além da prevenção, controle e eliminação das doenças sarampo, caxumba e rubéola.
No Ceará
No Ceará, o comportamento da rubéola até o ano 2000 era endêmico e epidêmico, com a ocorrência de cerca de 400 casos por ano. Com a implementação da vigilância epidemiológica da rubéola, campanha de vacinação das mulheres em idade fértil em 2002 e melhoria das coberturas vacinais em crianças a partir de 1 ano de idade, houve uma redução significativa na incidência de casos. No ano de 2005 não foi registrado nenhum
caso.
Em 2006 houve o aumento da doença com a ocorrência de um surto no município de Hidrolândia.
Com informações do Ministério da Saúde

Nenhum comentário: