A expectativa é de que o grupo que deixa o PSB, acompanhando a decisão do governador Cid, migre para o recém-criado Partido Republicano da Ordem Social (PROS). Por se tratar de uma legenda nova, os riscos de questionamento dos mandatos - sob alegação de infidelidade partidária - não existirão. O futuro da caravana comandada por Cid Gomes só será definido na terça-feira à noite, após outro encontro convocado com todos os diretórios municipais.
Convites
De acordo com o governador cearense, além do PROS, também formalizaram convites para o chefe do Executivo estadual o PP, PCdoB, PDT e PSD. O prefeito Roberto Cláudio conversa hoje com o presidente nacional do PDT, ex-ministro Carlos Luppi, sobre a possibilidade de filiação do governador Cid Gomes e todos os seus liderados. No sábado, Cid conversará com o presidente do PROS, Eurípedes Júnior. Representantes dos demais partidos que apresentaram propostas também serão ouvidos.
Mesmo evitando definir o rumo dos dissidentes do PSB, os parlamentares presentes fizeram questão de frisar a segurança jurídica como um dos pontos determinantes para a escolha do novo destino. Seguindo essa lógica, o PROS é o rumo mais viável, embora o governador Cid Gomes tenha afirmado que o secretário de Educação de Fortaleza, Ivo Gomes, irmão dele, chegou a comentar que a melhor opção seria o PDT. O mesmo comentário chegou a ser repetido por outros deputados.
Questionado pelo Diário do Nordeste se as possibilidade reais de filiação seriam o PDT e o PROS, Cid desconversou: "é você quem está dizendo". Após a entrevista, ele chegou a ressaltar algumas dificuldades encontradas nos municípios, dentre as quais o total desconhecimento do PROS ou a apropriação da legenda por pessoas que faziam oposição ao grupo do PSB naquelas cidades. "Nós queremos atenuar os riscos de perda de mandato. O próprio presidente do partido sinalizou que a saída coletiva não é um ato de infidelidade partidária, mas sim de mudança de visão do partido que nós não concordamos", justificou.
Ciro Gomes também foi econômico nas palavras e evitou falar de sua predileção por uma das siglas. "Delegou-se ao governador Cid Gomes a faculdade de abrir as portas, tabular os entendimentos que restarem prudentes juridicamente, corretos politicamente e coerentes programaticamente o máximo possível, porque nós temos que chegar com humildade". E complementou: "Eu não tenho nenhuma preferência. Quero caminhar solidário ao governador Cid em qualquer que seja o seu caminho".
Na ocasião, o atual secretário da Saúde também alfinetou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que é presidente nacional do PSB. "Na minha mente, é tão imprudente o projeto pessoal que orienta o Eduardo Campos que o partido, o PSB, vai definhar", criticou.
Questionado pelo Diário do Nordeste se as possibilidade reais de filiação seriam o PDT e o PROS, Cid desconversou: "é você quem está dizendo". Após a entrevista, ele chegou a ressaltar algumas dificuldades encontradas nos municípios, dentre as quais o total desconhecimento do PROS ou a apropriação da legenda por pessoas que faziam oposição ao grupo do PSB naquelas cidades. "Nós queremos atenuar os riscos de perda de mandato. O próprio presidente do partido sinalizou que a saída coletiva não é um ato de infidelidade partidária, mas sim de mudança de visão do partido que nós não concordamos", justificou.
Ciro Gomes também foi econômico nas palavras e evitou falar de sua predileção por uma das siglas. "Delegou-se ao governador Cid Gomes a faculdade de abrir as portas, tabular os entendimentos que restarem prudentes juridicamente, corretos politicamente e coerentes programaticamente o máximo possível, porque nós temos que chegar com humildade". E complementou: "Eu não tenho nenhuma preferência. Quero caminhar solidário ao governador Cid em qualquer que seja o seu caminho".
Na ocasião, o atual secretário da Saúde também alfinetou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que é presidente nacional do PSB. "Na minha mente, é tão imprudente o projeto pessoal que orienta o Eduardo Campos que o partido, o PSB, vai definhar", criticou.
Fonte:Diário do Nordeste
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