terça-feira, 10 de setembro de 2013

Espionagem na Petrobras: o que não se deve temer e onde mora o perigo

O governo americano recebe um relatório sobre a Petrobras, que é alvo de espionagem, a cada 72 horas, como informa hoje o jornalista José Casado, no GLOBO. Segundo a matéria, a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) conseguiu decodificar o programa de criptografia da estatal. Acho que a empresa tem que investir em novas tecnologias de proteção da informação.
Tem gente preocupada em relação ao fato de eles terem informações privilegiadas sobre o leilão de Libra. Mas como o próprio ministro Aloísio Mercadante explicou, em nome do governo, em processos de privatização e de concessão as coisas funcionam assim: o país coloca à disposição dos possíveis participantes, numa sala da informação, todos os dados. As informações sobre o campo de Libra estão lá.
Essa ideia de tirar as empresas americanas da competição seria um tiro no pé, porque quanto mais companhias participarem, mais alto pode ser o valor recebido pelo governo e melhores as vantagens para o país da exploração de petróleo nesse campo do pré-sal.
E onde é que mora o perigo? A Petrobras sempre foi líder em tecnologia de exploração em águas profundas e ultraprofundas porque o nosso petróleo está basicamente no mar. O centro de pesquisa e desenvolvimento tecnológico da empresa recebe investimentos constantes para buscar soluções. Essas são as informações que a Petrobras deve preservar. Temos que saber nesse momento do que temos que ter medo realmente.
O perigo é o roubo de soluções encontradas pela Petrobras. É isso que temos que proteger.

Fonte:O Globo
Enviado por Míriam Leitão

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